É o caminho de comunicação do processador com o chipset da placa-mãe, mais especificamente o circuito ponte norte. É mais conhecido em português como "barramento externo".
Em geral este termo aparece quando há menção ao clock externo do processador. Por exemplo "FSB de 100 MHz" significa "clock externo de 100 MHz". Todos os processadores a partir do 486DX2 passaram a usar um esquema chamado multiplicação de clock, onde o clock interno do processador é maior do que o seu clock externo (ou seja, clock do barramento externo ou FSB). Por exemplo, o Pentium 4 de 3,2 GHz trabalha internamente a 3,2 GHz, porém externamente ele opera a 200 MHz (ou seja, seu FSB é de 200 MHz).
(Utilize às legendas, pois o videos está em inglês)
Note que os processadores de 7ª geração da Intel (Pentium 4 e Celeron soquete 478) trabalham transferindo quatro dados por pulso de clock (veja o termo QDR). Com isto, muitas vezes você verá escrito que o barramento externo (ou FSB) do Pentium 4 é de 400 MHz, 533 MHz ou 800 MHz, enquanto na realidade este é de 100 MHz, 133 MHz ou 200 MHz, respectivamente.
O mesmo ocorre com os processadores Athlon e Duron da AMD, que trabalham transferindo dois dados por pulso de clock (veja o termo DDR). Com isto, muitas vezes você verá escrito que o barramento externo (ou FSB) do Athlon é de 200 MHz, 266 MHz, 333 MHz ou 400 MHz, enquanto na realidade este é de 100 MHz, 133 MHz, 166 MHz e 200 MHz.